Em 15/05/2012 às 23h52 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Médica faz palestra sobre a tuberculose para os vereadores de Cataguases

[caption id="attachment_7485" align="aligncenter" width="209" caption="A médica Marisia Ritti falou sobre a Tuberculose e seu tratamento"][/caption]
A sessão ordinária da Câmara Municipal de Cataguases desta terça-feira, 15, contou com a palestra da médica pneumologista Marísia Ritti, que desenvolve um trabalho de prevenção e cura da Tuberculose, junto à Secretaria Municipal de Saúde. Ela, além de explicar detalhes da doença, salientou a importância de se levar a sério o longo tratamento da Tuberculose que, conforme revelou, teve seu ápice de contágio na década de 1940 "começando em seguida um declínio acentuado até os anos oitenta, quando ela praticamente se estabilizou, inclusive com o advento da Aids", contou.
Sem revelar números sobre a situação da doença em Cataguases, Marísia, centralizou sua palestra na busca de conscientizar os vereadores sobre os perigos desta doença. Dentre os pontos que merecem destaque estão a demora no contágio "que pode levar de 4 a 12 semanas e a doença pode se manifestar em até um ano"; os sintomas que são "tosse seca, febre vespertina, sudorese de molhar o colchão e eliminação de sangue, são os mais importantes e o tratamento que é feito a base de antibióticos durante seis meses sendo imprescindível que ele não seja interrompido", frisou.
Os vereadores fizeram várias perguntas sobre o problema, bem como o público presente. O repórter do Site do Marcelo Lopes questionou se é comum o paciente desistir no meio do proceso. Marísia contou que "infelizmente" este é um dos maiores problemas enfrentados nesta fase da doença. "Não dá para a gente ficar olhando um por um e avisando a todo instante para ele levar o tratamento até o fim, mas nem sempre a gente consegue e quando este processo é interrompido perdeu-se todo o esforço feito até aquele momento", completou.


 
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