Em 11/04/2012 às 14h01 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Provedor garante que hospital segue as normas da Vigilância Sanitária e recebe apoio da Prefeitura de Cataguases

[caption id="attachment_6305" align="aligncenter" width="400" caption="Da esquerda para a direita: Roosevelt Pires, João Dione, Sousa Mendonça e José Eduardo Machado"][/caption]
O Provedor do Hospital de Cataguases, José Eduardo Machado, esteve na manhã desta quarta-feira, 11, no programa “Conversa Franca”, apresentado por Sousa Mendonça na Rádio Brilho, e que contou com a participação do jornalista Marcelo Lopes, editor deste site, para explicar a apreensão de alimentos feita na tarde de terça-feira, 10, pela Vigilância Sanitária de Minas Gerais nas dependências daquela Santa Casa. Também participou do programa o advogado, Roosevelt Pires, Procurador do Município.
José Eduardo contou que fiscais da Vigilância Sanitária inspecionaram o Hospital há “cerca de um mês” quando questionaram sobre a utilização da carne, do leite e do arroz, que são oriundos da Fazenda da Fumaça, pertencente ao Hospital. No caso da carne, explicou José Eduardo, a Vigilância quer que o hospital faça o abate dos animais em matadouro e os cortes sejam feitos em açougue, “tudo dentro das normas e com carimbo do S.I.F. (Serviço de Inspeção Federal) e com relação ao leite, que ele seja pasteurizado”, completou.


[caption id="attachment_6306" align="alignright" width="135" caption="O Provedor do Hospital, José Eduardo Machado"][/caption]
Segundo ainda o provedor, para resolver o problema ele passou a levar os animais para serem abatidos no matadouro de Santana de Cataguases e um açougueiro daquela cidade desossava e separava a carne para enviá-la ao hospital. “Com relação ao leite, tentei comprar o produto da LAC (Cooperativa de Produtores de Leite de Leopoldina), mas não nos venderam alegando problemas com administrações anteriores. A alternativa que nos restou foi conversar com um laticínio em Sereno (distrito de Cataguases) que compra o leite produzido na Fazenda da Fumaça, mas lá também ainda não pasteuriza o leite, o que somente deverá ocorrer nos próximos trinta a sessenta dias”, contou José Eduardo.
Quanto ao arroz apreendido, também por não ter como comprovar sua procedência, José Eduardo revela que a Fazenda da Fumaça emite Nota Fiscal para o Hospital e “portanto, tem procedência, sim”, garante. Ele revelou que o cereal é produzido e limpo na própria fazenda “em uma máquina que compramos para esta finalidade. Só que agora, o pessoal da Vigilância Sanitária alegou ter encontrado no arroz, material parecido com fezes de rato. No entanto, não levaram o produto para perícia”, completou.
O provedor assegurou que não foi apreendida comida estragada. “Estava tudo congelado, direitinho. O hospital não tem interesse algum em andar errado. Procuramos seguir as normas da Vigilância. E vai ser assim. Vamos seguir a legislação”. E completa: “Estou tentando, da melhor forma, servir ao hospital, mas, infelizmente, tem este problema, além dos outros de ordem financeira, que muitas vezes, não me deixam dormir”. O hospital, segundo ele, não tem condições financeiras de adquirir leite e carne a preços de mercado.
Roosevelt Pires esclareceu ter sido a Vigilância Sanitária do Estado a responsável pela fiscalização no Hospital e garantiu ajuda à entidade. “A Vigilância Sanitária Municipal foi chamada apenas para guardar o material apreendido e descartá-lo no dia seguinte”, acrescentou o Procurador. Roosevelt foi taxativo sobre a participação da Prefeitura neste momento delicado vivido pela Santa Casa: “É obrigação da administração ajudar o hospital no que puder e vamos ver de que forma podemos fazer isto”, assegurou.
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