Em 23/04/2018 às 20h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Promotor abre inqúerito para apurar ponto de servidores da Câmara

Medida vai fiscalizar os cinco últimos meses. Atestado não vale e Antônio Beleza está mesmo exonerado do Lesgislativo

O horário de trabalho dos servidores da Câmara e o seu cumprimento serão investigados pelo Ministério Público

O horário de trabalho dos servidores da Câmara e o seu cumprimento serão investigados pelo Ministério Público

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O Ministério Público, através da 1ª Promotoria de Justiça de Cataguases, que tem como titular o Promotor de Justiça, Rodrigo Ferreira de Barros, instaurou na sexta-feira, 20 de abril, Inquérito Civil Público para apurar a regularidade dos registros de frequência de todos os servidores efetivos e comissionados da Câmara Municipal de Cataguases. A informação foi prestada pelo próprio Promotor que disse ter decidido adotar este procedimento após ler notícia publicada neste Site sobre a defesa apresentada pelo advogado de Antônio Batista Pereira, o Beleza, que vem sendo acusado de receber salário sem o devido cumprimento da jornada de trabalho. (clique aqui para acessar a matéria)

imageDe acordo com Rodrigo de Barros (foto ao lado), todos os servidores da Câmara Municipal de Cataguases terão avaliadas "as folhas de ponto, relatórios de frequência dos últimos cinco meses que ensejaram os respectivos pagamentos, bem como as normatizações que regulamentam os registros de frequência pelos servidores do Legislativo, (...) os eventuais abonos por parte dos vereadores de eventual não comprovação pelos subordinados quanto à integralização de suas jornadas laborais", explicou aquele Promotor. 

Diante do impasse aparentemente surgido com a entrada em vigor da Portaria nº 15/2018 que exonera Antônio Beleza a partir desta segunda-feira, 23 de abril, e a apresentação por ele de um Atestado Médico que o afasta de suas funções, a reportagem do Site apurou naquela Casa Legislativa que aquele servidor está mesmo desligado da Câmara a partir desta segunda-feira, 23. O argumento ouvido pela reportagem junto alguns funcionários do alto escalão do Legislativo foi de que cargos comissionados (caso daquele servidor) são de "livre nomeação e exoneração" pelo presidente daquela Casa; isto é, não podem ser suspensos por atestados médicos. 
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Tags: exonerado, suspenso, atestado médico, Beleza





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