Em 02/12/2017 às 14h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Irmãs Carmelitas lançam novo livro no próximo dia 8

Diário conta a história da 4ª religiosa desta congregação, que fundou o Colégio Carmo de Cataguases e diversas outras obras sociais no país

O livro é o diário pessoal da Irmã Tereza (na foto acima) organizado pela pesquisadora Francis Paulina Lopes da Silva.

O livro é o diário pessoal da Irmã Tereza (na foto acima) organizado pela pesquisadora Francis Paulina Lopes da Silva.

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As Irmãs Carmelitas da Divina Providência convidam para o lançamento do livro "Irmã Maria Tereza de Jesus: resumo da vida de uma alma amante de Jesus". Trata-se do diário pessoal da Irmã Tereza, organizado pela pesquisadora Francis Paulina Lopes da Silva. O evento será realizado no espaço cultural do Educandário Dom Silvério, no próximo dia 8 de dezembro, às 19h30.

O livro é o terceiro volume da coleção "Vasos de Barro e seus Tesouros", com biografias de figuras marcantes na história desta congregação religiosa. Irmã Maria Tereza de Jesus foi a 4ª religiosa, cofundadora desta ordem carmelita, criada no início do século XX, em Campos, RJ. O Colégio Carmo de Cataguases foi a primeira escola fundada pelas Irmãs Carmelitas, em 1912, tendo ativa participação de Irmã Tereza neste projeto.

A organizadora da obra, Francis (veja abaixo quadro), foi professora de Língua Portuguesa do Colégio Carmo de Cataguases. Mestre em Teoria Literária pela UFJF, Doutora em Teoria Literária pela UFRJ, professora e pesquisadora aposentada da UFV, hoje mora em Viçosa, sendo docente colaboradora do Mestrado em Letras da UFV. Participa da Fraternidade de Carmelitas Leigos. Colaborou, também, na organização do livro, o professor de História do Carmo de Cataguases, Gilmar Moreira Gonçalves, que é responsável pelo Memorial Carmelitas da Divina Providência, localizado no Educandário Dom Silvério.

Depois de ter acesso ao diário, a fotografias e a uma série de correspondências que Irmã Maria Tereza de Jesus deixou, a professora Francis se dedicou a selecionar e organizar o material que está reunido em mais de 300 páginas. Além da autobiografia e das cartas, enriquecem o livro os depoimentos de diversas pessoas que conviveram com esta religiosa, que foi, como escreveu Francis, "uma mulher livre, sensível e sonhadora, apaixonada pela sua congregação e coerente, até a morte, com seu projeto de viver totalmente segundo Jesus Cristo".

Como conta o livro, Irmã Maria Tereza de Jesus nasceu em Mulungu, no interior do Ceará, em 1876. Foi batizada como Maria do Carmo Chaves. Seu pai era um agricultor e sua mãe cuidava dos 13 filhos. Desde cedo, a menina manifestou seu desejo de seguir a vocação religiosa. Em 1902, foi para o Rio de Janeiro. Naquela época, foi uma viagem difícil, andando 102 quilômetros a cavalo, acompanhada do pai, até Fortaleza e, de lá, deixando para sempre a família, seguiu em um navio a vapor até à capital do país. Em 1904, foi acolhida em Campos, RJ, pela fundadora da Congregação Carmelita, Madre Maria das Neves. Em 1907, fez sua profissão de fé, passando a se chamar Irmã Maria Tereza de Jesus.

Dedicou sua vida a cuidar dos enfermos, dos pobres e necessitados. Missionária, ficava entre asilos, orfanatos e hospitais, sendo também catequista de crianças e jovens. Com ela, a Congregação cresceu, foram fundados diversos orfanatos, asilos, casas de caridade e escolas no país. Em seu diário, narra momentos difíceis, de privações materiais, saúde frágil e desentendimentos internos em sua ordem religiosa. Mostrou-se, contudo, uma pessoa desapegada a tudo e que buscava a santidade. Mesmo doente, continuava seu trabalho evangelizador. Morreu em 1958, aos 82 anos.

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Autor: Luciana Mendonça de Melo

Fonte: Assessora de Comunicação do Colégio Carmo de Cataguases

Tags: Irmãs Carmelitas, livro, freira, Colégio Carmo





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