Em 12/11/2017 às 20h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Movimento vai reunir população para pedir solução de crimes em Leopoldina

A Praça Félix Martins será palco do movimento popular que quer ver presos todos os culpados por homicídio em Leopoldina

A Praça Félix Martins será palco do movimento popular que quer ver presos todos os culpados por homicídio em Leopoldina

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Um movimento liderado pela vereadora de Leopoldina, Kelvia Raquel de Souza Ribeiro Santos e por familiares inconformados com a morosidade na solução de vários assassinatos naquela cidade, está marcado para esta segunda-feira, 13 de novembro, às 17:00 horas, na Praça Félix Martins, regão central, com apelo para que as pessoas compareçam vestidas de preto.
 
Segundo os organizadores, o objetivo do ato é mobilizar a sociedade leopoldinense sobre os casos de violência nos últimos anos que não tiveram punição, como são os casos dos assassinatos de Joelma, Filomena, Auri, especialmente, entre outros ocorridos naquele município e que estão sem solução (os responsáveis não foram localizados e sequer julgados).
 
A vereadora que apresenta o programa "Momento Mulher" em uma emissora de rádio em Leopoldina, usou o espaço para comentar sobre os casos de homicídio não solucionados na cidade. "Infelizmente nós vivemos um momento difícil no país onde a criminalidade aumenta dia a dia e muitos dos casos de assassinatos e de crimes violentos não tem a sua conclusão da forma que a sociedade acha que deveria ter" disse. 

imageO Delegado Titular da Delegacia de Homicídios de Leopoldina, André Luis Dias Lima (foto), em entrevista ao Jornal O Vigilante Online disse que o caso Joelma está em fase final e 32 pessoas foram ouvidas até agora. Ele afirmou que no município, 75% dos casos de homicídios foram solucionados nos últimos meses.

Os três homicídios citados pela vereadora envolvem três mulheres. No dia 04 de novembro de 2004 Maria Filomena, a Filó, de 50 anos de idade, foi encontrada morta amarrada a uma árvore após estar desaparecida por onze dias. Auri Molaz, 37 anos, sofreu diversas mutilações antes de ser assassinada. Teve os mamilos cortados e até mordidas foram encontradas no seu corpo. Ela foi morta no dia 05 de novembro de 2007 na BR 116, entre Leopoldina e Além Paraíba, quando um carro passou sobre ela. Também não foi descoberto a autoria do homicídio de Joelma Basílio, 41 anos, ocorrido no dia 18 de outubro de 2016. Ela foi encontrada morta pelos dois filhos, ensanguentada, deitada em sua cama dentro de casa. (Fotos: João Gabriel B. Meneghite/Leopoldinense Online e Júlio César Cabral/O Vigilante Online)

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Fonte: Leopoldinense Online, Marcus Vinicius e O Vigilante Online

Tags: crimes, homicidios, solução, polícia, delegado





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