O Lions Clube de Cataguases realizou mais uma edição do projeto "Assistência Oftalmológica nas Escolas" e, na manhã desta quinta-feira, 28 de setembro, foi a vez dos alunos da Escola Estadual Guido Marlière, de Cataguases, serem atendidos. O médico oftalmologista Marcelo de Souza Bogado esteve presente ao local e, com apoio da equipe operacional voluntária do Lions Clube, examinou cerca de 500 crianças, que passaram por testes de daltonismo e de acuidade visual. Cerca de 15% delas apresentaram características que necessitam ser melhor investigadas, conforme informou o médico. Assim, as 75 crianças que receberam este diagnóstico irão fazer testes mais sofisticados no dia 03 de outubro, no consultório daquele médico. 

"Receber o apoio do Lions, através de seus voluntários como o Doutor Marcelo Bogado é motivo de grande alegria. São profissionais de reconhecido prestígio na cidade que estão atuando fortemente para a melhoria do Ensino em nossa escola. O apoio da sociedade é fundamental pois a educação deve ser entendida como uma missão de todos nós. Esse conceito de cidade educadora abarca as ações voluntárias gerando trocas mútuas e estabelecendo capital social de valor inestimável", avaliou o diretor da Escola, Elias Júnior.

O número de alunos que foram selecionados na triagem surpreendeu a todos da escola mas não ao médico e sua equipe: "Em média, cerca de 10% a 20% dos alunos apresentam características que merecem acompanhamento clínico" explicou Marcelo Bogado. Os problemas de visão podem surgir logo após o nascimento ou ir se desenvolvendo ao longo da vida, devido a traumas, lesões, doenças crônicas, ou, simplesmente, por causa do envelhecimento natural do organismo, acrescentou ele.

O que merece ser destacado, ainda de acordo com aquele médico, é que a maioria dos problemas de visão podem ser corrigidos com o uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia para melhorar a capacidade de enxergar do paciente, especialmente quando um oftalmologista faz o diagnóstico e inicia rapidamente o tratamento adequado logo após detectar o problema, explica Marcelo Bogado. (Fotos: Acervo da Escola Estadual Guido Marlière)