O crescente desemprego no país também é sentido em Cataguases, porém em escala bem menor. Isto porque, segundo o relatório do CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - do Ministério do Trabalho, emitido no último dia 29 de dezembro, a relação entre admissão e demissão no município no mês de novembro de 2016 teve saldo positivo entre os trabalhadores com carteira assinada. No ano, porém, de janeiro a novembro, as empresas da cidade demitiram mais do que contraram, seguindo a tendência nacional de crise na economia. 162 trabalhadores perderam seus empregos neste período e ainda não conseguiram uma recolocação no mercado de trabalho no município, ainda conforme o CAGED.

De acordo com aquele órgão do Ministério do Trabalho, em Cataguases as empresas contrararam em novembro 388 trabalhadores e demitiram 340, gerando um saldo positivo de 48 contratações. Leopoldina registrou mais demissões do que contratações: 212 admissões contra 224 demissões e um saldo negativo de 12 profissionais sem emprego no município. Em Muriaé a situação também se repetiu: Foram 470 contratações em novembro contra 554 demissões, deixando sem emprego 84 trabalhadores. E em Ubá a situação foi igual a de Cataguases, onde foi registrado um pequeno aumento do número de empregos. Foram 747 admissões contra 651 demissões o que representa um saldo positivo de 96 novos trabalhadores ingressando no mercado de trabalho. 

Em Minas Gerais, porém, segundo o CAGED, a situação do emprego piorou em novembro. O estado registrou redução no número de empregos formais. No mês as empresas do estado contrataram 121.099 trabalhadores e dispensaram 132.501, com um saldo negativo de 11.402 postos de trabalho (redução de 0,29% em relação a outubro). A Construção Civil foi a que mais fechou postos de trabalho; 7.159 profissionais foram dispensados, seguida pelo setor da Indústria da Transformação que demitiu 5.120 trabalhadores. Em terceiro lugar aparece o setor Agropecuário com 2.725 demissões e em quarto, o de Serviços, que fechou 2.451 vagas de empregos formais em novembro de 2016, conforme revela o CAGED. O Comércio foi na contramão desta tendência e contratou 6.437 trabalhadores no mês em todo o Estado.