A partir desta semana o consumidor vai pagar mais caro pela energia elétrica
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) definiu, nesta sexta-feira (27), a Revisão Tarifaria Extraordinária (RTE) de 58 concessionárias de distribuição. O aumento médio no país será de 23,4%. O menor percentual será em Pernambuco (2,2%) e o maior no Rio Grande do Sul (39,50%).
Em Cataguases e nos outros 65 municípios mineiros atendidos pela Energisa o reajuste será de 26,90%. Também começam a valer na semana que vem os novos valores para as bandeiras tarifárias, que permitem a cobrança de um valor extra na conta de luz, de acordo com o custo de geração de energia. Além da revisão extraordinária, as distribuidoras passarão neste ano pelos reajustes anuais, que variam de acordo com a data de aniversário da concessão.
A presidenta Dilma Rousseff garantiu nesta quinta-feira (27) que os aumentos nas contas de energia elétrica são passageiros. "Eles estão [ocorrendo] em função do País enfrentar a maior falta de água dos últimos 100 anos", explicou. As afirmações foram feitas durante a inauguração do Parque Eólico de Geribatu e do Sistema de Transmissão Associado em Santa Vitória do Palmar, no Rio Grande do Sul.
Com a falta de água para produzir energia nas hidrelétricas, responsáveis pela maior parte da eletricidade consumida pelos brasileiros, foi preciso recorrer à energia térmica, que tem custo maior – uma vez que não se paga pela água que faz a hidrelétrica funcionar, mas pelo combustível necessário para acionar uma usina térmica.
No entanto, assegurou a presidenta, essa conta teria pesado muito mais no bolso do consumidor se o governo não tivesse promovido, em 2013, a maior redução de preço da eletricidade da história, uma média de 20%. Foi essa decisão que permitiu que os recentes reajustes, impostos pelo uso intensivo de termelétricas, incidissem sobre tarifas bem mais baixas, acrescentou.
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