A Casa de Caridade Leopoldinense teve um ano de mudanças
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Graças a uma reformulação administrativa e jurídica, a Casa de Caridade Leopoldinense investiu em ações voltadas à reestruturação física e organizacional que hoje são percebidas no funcionamento diário da instituição. A realização de obras estruturais das alas destinadas a pacientes do SUS (como pintura, reforma de móveis e compra de equipamentos médicos), o investimento na área operacional com a capacitação de funcionários da recepção, do sistema de informação e do setor de higienização foram algumas das ações direcionadas à melhoria dos serviços prestados por aquela instituição de saúde.
Beneficiada por emendas parlamentares, em breve o Hospital vai equipar seu bloco cirúrgico com equipamentos hospitalares de última geração. Com uma administração séria, a Instituição conseguiu o parcelamento de dívidas com a Copasa, Energisa e White Martins e vários outros credores; comprou com recursos próprios cinco máquinas de hemodiálise e conseguiu diminuir o déficit mensal, que em em 2012 era de R$248.000,00, para R$ 163.000,00 em 2013.
- A situação financeira do Hospital ainda é muito difícil, mas mesmo assim, após alguns anos, conseguimos o alvará da Vigilância Sanitária, renovamos o contrato com o Hemominas e ainda estamos viabilizando o Convênio com o IPSEMG e outros. Nossa meta é investir em infraestrutura, qualidade dos serviços e Humanização do atendimento. Para isso, realizamos a 1º SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) e aos poucos estamos promovendo cursos de capacitação de profissionais de setores importantes como portaria, recepção, enfermagem, informática e limpeza - disse Wolney Aguilar Silva, administrador da CCL.
Apesar das dificuldades, a provedora Vera Maria do Valle Pires mantém o otimismo e espera reverter essa situação em 2014."Em 2013, atendemos uma média mensal de 3 mil pacientes, sendo 80% pelo SUS. Para 2014, a Casa de Caridade Leopoldinense já tem contratadas 2.200 cirurgias eletivas pelo SUS, além das internações habituais. Precisamos trabalhar ainda mais para diminuir esse déficit e buscar novas parcerias. Para isso, contamos com o apoio de políticos e da sociedade civil para que a gente consiga oferecer à população de Leopoldina e região um hospital com mais qualidade de atendimento e segurança", finalizou Vera Pires.
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